domingo, 18 de janeiro de 2015

Cinzas do brasileiro fuzilado na Indonésia serão levadas para o Rio de Janeiro


O corpo do brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira, executado no sábado (17) - horário de Brasília - na Indonésia, foi cremado no país e suas cinzas serão levadas para o Rio de Janeiro pela advogada Maria de Lurdes Archer Pinto, tia dele.
Foto mostra Marco Archer Cardoso Moreira no Rio de Janeiro
Reprodução/Youtube
Foto mostra Marco Archer Cardoso Moreira no Rio de Janeiro
Única parente ainda viva do brasileiro condenado à morte por tráfico de drogas, Maria de Lurdes está na Indonésia e esteve com Marco Archer antes da execução. As informações são do jornalista Nelson Veiga, amigo de Archer, que falou à Agência Brasil por telefone.
Após o fuzilamento do brasileiro, a presidente Dilma Rousseff disse estar "consternada" e "indignada" e convocou para consultas o embaixador do Brasil em Jacarta. No meio diplomático, a medida representa uma espécie de agravo ao país no qual está o embaixador. Já o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, disse que a execução causa "uma sombra" na relação entre o Brasil e a Indonésia.
Em nota, a organização não governamental Anistia Internacional considerou o ato um "retrocesso". Archer e outros cinco traficantes de drogas mortos pela Indonésia formam o primeiro caso de execução aprovada pelo presidente Joko Widodo, que assumiu o cargo recentemente.
"Este é um retrocesso grave e um dia muito triste. A nova administração tomou posse prometendo fazer dos direitos humanos uma prioridade, mas a execução de seis pessoas vai na contramão desse compromisso", disse o diretor de Pesquisa sobre a Região do Sudeste Asiático e Pacífico da Anistia Internacional, Rupert Abbott.
Fonte: Agência Brasil

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